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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

“Por um minuto, eu juro que quis berrar com você. Te xingar, estapear, socar e falar tudo que eu sempre quis. Eu juro que deu vontade de ter crise de ciúmes daquelas bem patéticas que a gente faz birra, bate o pé e até chora. Cara, deu realmente vontade de ser aquele clichê que quase ninguém admite que adora. Deu vontade de mandar sms duas horas da manhã falando que a festa tava sem graça porque n
ão você não estava lá, e que todos aqueles homens bonitos e com hálito cheirando a vodka não eram melhores que você. Mas ia soar patético não é? “Que tipo de garota doida faz isso? Cara, que azar.” seus amigos iriam dizer. E você ia correr de mim, porque você odeia toda essa eterna demonstração de afeto em público, esse carinho excessivo e toda essa melação dos casais que a gente costuma ver no shopping e tirar sarro. E eu sinto que de certa forma, a gente tira sarro por também querermos aquilo mas não sermos capazes de admitir. Orgulho, orgulho e mais uma pitadinha de orgulho. Parece que somos feitos só disso. E também tem o medo, por mais que você negue até o ultimo fio de cabelo, tem medo. E por mais que eu negue com todas as letras, eu queria ser patética com você. Eu queria ser a garota que seus amigos achariam louca e você teria medo. Eu queria…

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