Páginas

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Já parou pra pensar em como tudo isso começou? Aposto que sim. Eu te conheço bem demais pra saber que já. Você faz o tipo durão, que não lembra de datas importantes, que não se importa com os sentimentos, que não está nem aí pra o que falam de você, mas no fundo, é totalmente ao contrário. E me desculpe se estou revelando isso rápido demais, mas é que você está começando a mostrar seu lado mais “sensível”. Isso é bom. Na verdade é ótimo, pois assim posso conversar contigo mais livremente, sem precisar fingir contigo o tempo todo. Ainda bem que você percebeu que fingimentos não estão com nada! Bom, retomando para as lembranças… Você lembra da primeira vez em que nos falamos? Dia nove de fevereiro de dois mil e onze. Esse é o momento número cinco no meu top cinco de momentos preferidos contigo. Ora porque foi nosso primeiro contato, ora porque agimos como se nos conhecêssemos há anos. Tínhamos tantas coisas em comum que o assunto nunca acabava. Estávamos tão animados que começamos a conversar paralelamente e esquecemos totalmente de nossos amigos que estavam presentes ali. O número quatro foi o dia treze de março de dois mil e onze, quando a gente saiu para tomar sorvete, você sujou meu nariz, começou a me fazer pagar micos e me fez rir como nunca havia feito antes, desde esse dia comecei a te olhar de uma forma diferente. O número três foi quando nós ficamos pela primeira vez, no cinema se recorda? No dia vinte e nove de abril de dois mil e onze, o filme Águas para elefantes. Não consegui assistir nem metade do filme por ansiedade por causa do finalmente o tão esperado momento iria acontecer, nosso primeiro beijo. Fiquei tão tímida se lembra? Demorei muito tempo para conseguir e quando foi… Ah! que beijo perfeito, o melhor de minha vida! O número dois foi quando você me pediu em namoro, no dia sete de junho de dois e onze, no meio da praça de alimentação do shopping, você subiu na cadeira, eu fiquei instantaneamente vermelha nessa hora e sem saber onde enfiar a cara, você falou “Minha princesa, a muito tempo devia ter te pedido isso, mas como eu te amo tanto, esperei o momento ideal, você aceita namorar comigo?” Eu chorei tanto que nem conseguir te responder. E o número um foi no dia que você me levou para conhecer seus pais, num domingo dia dez de julho de dois mil e onze, me senti com tanto nervoso, tanto medo de ser reprovada pelos seus pais, mas tão orgulhosa, me senti tão amada por você ter me apresentado à eles, me senti especial. E não foi para menos, você me elogiou tanto para seus pais, de uma forma que eu nunca ouvi antes de ninguém, a partir desse dia a paixão virou amor […] E hoje, dia sete de junho de dois mil e doze estamos completando um ano de namoro, será que você vai bancar o durão e fingir que não se recorda nesta data também? Espero que não pois estou muitíssimo ansiosa. 

— Taynna C. + Michelle 

Nenhum comentário:

Postar um comentário