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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Eu poderia te ligar. Chamar no bate-papo com a desculpa boba de ter errado de janela ou mandar uma simples sms dizendo que sinto a sua falta. Poderia mandar as indiretas mais diretas possíveis, onde só faltaria ter o teu nome. Eu poderia dizer que você mudou a minha maneira de pensar, que você conseguiu fazer comigo o que todos achavam impossível - Ser uma pessoa melhor. Poderia te implorar para voltar e não sair mais de perto. Poderia… Mas deixa assim. Estou bem do jeito que está. Se você se acostuma - Vou me acostumar.
O que o homem é com sua mulher, diz muito sobre ele. Traição por exemplo, trair é realmente fácil pra quem não tem lá seus valores. Mas o que tem caráter vai pensar 1000 vezes antes de machucar alguém que goste, pelo simples fato de RECONHECIMENTO. Reconhecer, que quando você está em crises, é sua namorada que está do seu lado te apoiando, não te deixando cair. Quando você está com problemas, é ela quem te aconselha, ouve seus desabafos. O seu mau humor e sua irritação, a primeira pessoa que sente e suporta é ela, segurando as pontas. Quando está mal, é ela que faz de tudo para cuidar de você. Que em todos os momentos, ela deixou de lado a vida dela, pra ir viver a sua, que muitas vezes ela esta passando por crises, mas guarda as suas crises numa caixinha para ir tratar as suas. E a outra? Será mesmo que ela te apoia? Abre mão de suas coisas por você? Ela certamente não vai esperar seus atrasos, não suportará seus desencantos, suas grossuras, sua falta de romantismo, seus ataques de ciúmes, e suas reclamações de o quanto ela é chata. Tem que perceber, que ficadas em vão, sexo casual, “conversinhas jogadas fora” não são o suficiente pra ter um relacionamento, e muito menos trocar isto por um.
(…)
Mas para o medroso não funciona assim. O medroso é aquele cara que some depois de ter te apresentado à família. É aquele que fica frio depois que os amigos disseram que vocês foram feitos um para o outro. O medroso é aquele que mesmo recebendo todo o carinho e atenção de quem ele realmente gosta, prefere manter duas ou três opções na manga, para o dia em que você der um pé na bunda dele.
O amor covarde tem medo de amar e ser abandonado, mas acaba sendo abandonado justamente por não ter sido amor.
E é assim, depois de perder todas as oportunidades, sozinho no seu quarto, que o medroso constata que o que ele sentia era real. Que ele queria fazer parte dos seus planos, que você era uma boa idéia.
( Jéssica Mendes )

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Hoje vi um casal de cegos e fiquei surpresa com tamanha felicidade dos dois. E tomei uma grande curiosidade, então procurei saber mais sobre os dois. Fiquei assustada quando me disseram que eles são cegos de nascença e desde que se conheceram não se desgrudam mais. E quando dizem que o amor deles é impossível porque "o que os olhos não vê, o coração não sente", eles respondem: "vocês que amam com os olhos não sabem o quanto é bom amar com o coração."

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Saiba a hora certa de sair de cena. Entenda quando você é bem quisto ou quando realmente está incomodando. Não implore amor, carinho, sentimentos e muito menos atenção. Se não te notam quando você chega, seja educado, cumprimente e em seguida se retire. Não vale querer ter por perto quem não te quer. As pessoas são imprevisíveis. Acostume-se! Algumas lidam com você por interesse, outras por gostar realmente da sua companhia e as outras esteja certo de que apenas te suportam. Você não pode obrigar os outros a agirem como você. Se sente sua falta, deixe que te procure. Com tantas formas de comunicação hoje em dia, ainda tem quem mande aquela de sempre: ''Nossa, você sumiu!'' E aí no pensamento a gente remói um ''Sumi, mas o número do meu telefone continua o mesmo. Ainda tenho uma conta no facebook e você me tem em todas as redes sociais. Curtiu até uma foto minha ontem... Que engraçado não?''
Mas a gente respira e manda um: ''Pois é, é bom sumir de vez em quando.'' Sumir de vez em quando é bom, a gente percebe quem sente a nossa falta e quem apenas finge que sente. Consegue entender a diferença? A gente coloca na balança quem realmente deve permanecer na vida da gente e quem apenas serve como figuração. Ficar longe faz permanecer apenas o que é verdadeiro. O resto é resto, apenas.

Rogério Oliveira
"Você viveu um grande amor que terminou meses atrás. Está só. Nada nesta mão, nada na outra. A sexta-feira vai terminando e, enquanto seus colegas de trabalho aquecem as turbinas para o fim-de-semana, você procura no jornal algum filme que ainda não tenha visto na tevê. Ao descobrir que vai passar Kramer vs. Kramer de novo, não resiste e cai em tentação: liga para o ex.
Tentar outra vez o mesmo amor. Quem já não caiu nesta armadilha? Se ele também estiver sozinho, é sopa no mel. Os dois já se conhecem de trás para frente. Não precisam perguntar o signo: podem pular esta parte e ir direto ao que interessa. Sabem o prato preferido de cada um, se gostam de mar ou de montanha, enfim, está tudo como era antes, é só prorrogar a vigência do contrato. Tanto um como o outro sabem de cor o seu papel.
Porém, apesar de toda boa intenção, nenhum dos dois consegue disfarçar o cheirinho de comida requentada que fica no ar. O motivo que levou à separação continua por ali, escondido atrás do sofá, e qualquer hora aparece para um drinque. O fim de um romance quase nunca tem a ver com os rompimentos de novela, onde a mocinha abre mão do amado porque alguém a está chantageando ou porque descobriu que ele é, na verdade, seu irmão gêmeo. No último capítulo tudo se esclarece e a paixão segue sem cicatrizes. Já rompimentos causados por incompatibilidades reais não são assim tão fáceis de serem contornados.
Toda reconciliação é precedida por uma etapa onde o casal, cada um no seu canto, faz idealizações. As frases que não foram ditas começam a ser decoradas. As mancadas não serão repetidas. As discussões serão evitadas. Na nossa cabeça, tudo vai dar certo: o roteiro do romance foi reescrito e os defeitos foram retirados do script, ficando só as partes boas. Mas na hora de encenar, cadê o diretor? À sós no palco, constatamos que somos os mesmos de antigamente, em plena recaída.
Se alguém termina um namoro ou casamento, passa um tempo sozinho e depois resolve voltar só por falta de opção, está procurando sarna para se coçar. Até existe a possibilidade de dar certo, mas a sensação é parecida com a de rever um filme. Numa segunda apreciação, pode-se descobrir coisas que não haviam sido notadas na primeira vez, já que não há tanta ansiedade. Mas também não há impactos, surpresas, revelações. Ficamos preparados tanto para as alegrias como para os sustos e, cá entre entre nós, isso não mantém o brilho do olho.
Se já não há mais esperança para o relacionamento e tendo doído tanto a primeira separação, não há por que batalhar por uma sobrevida deste amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também. É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo e ir se preparando para o amor que vem. Evite a marcha a ré. Engate uma primeira nesse coração."


Martha Medeiros
“Quando um pássaro está vivo, ele come as formigas, mas quando o pássaro morre, são as formigas que o comem. Tempo e circunstâncias podem mudar a qualquer minuto. Por isso, não desvalorize ou machuque ninguém e nenhuma coisa à sua volta. Você pode ter poder hoje, mas, lembre-se: O tempo é muito mais poderoso que qualquer um de nós! Saiba que uma árvore faz um milhão de fósforos, mas basta um fósforo para queimar milhões de árvores. Portanto, seja bom, faça o bem.”
“Eles são totalmente opostos. Mais mesmo com todas as diferenças há uma semelhança: eles se amam, mais do que muitos casais por ai. Se amam da forma deles, da forma que eles sempre quiseram ser amados.”
~ Eles encontraram um no outro a metade oposta que faltava em cada um deles.
Aprendi que duas pessoas discutindo, não quer dizer que se odeiam. Que duas pessoas felizes, não quer dizer que se amam. Que o mundo dá voltas e a vida é uma sequência de desafios. Que algumas feridas saram, outras não. Que quem vive do passado é museu. Que quem vive do futuro, não vive, Sonha. Que com a pessoa certa, uma vida é pouco tempo. Que com a pessoa errada, um minuto é muito. Que mesmo acompanhado, ainda posso estar só. Que caráter vem do berço, não se compra. Que Amor não se exige, se dá. Que meus amigos eventualmente vão me machucar, são humanos. Que um ato pode mudar toda uma vida. Que nem toda uma vida pode mudar alguns dos nossos atos. Que o importante pra mim, não é pra outros e isso não é defeito. Que a decência é uma prática diária. Que humilhar é a pior das covardias. Que a capacidade de amar é nata, não depende de terceiros. Que a beleza está nas boas coisas da vida,até nas mais simples. Que tudo muda para melhor ou para pior mas muda.Que nada é pra sempre, então aproveite enquanto dure!
- É engraçado o jeito que você mexe comigo. O jeito que me faz pensar em você o dia todo. O jeito que me olha, que me toca. O jeito que me faz sentir saudades e desejar você aqui do meu lado a todo instante. Engraçado também é que no começo não pensei que seria assim tão intenso, tão verdadeiro. E olha só hoje, já não posso viver sem você.
A gente é certo um pro outro, mas é errado pra ficar junto. A gente não se merece, não combina. Mas, sei lá, não parece certo ficar separado. Do mesmo jeito que parece totalmente errado ficar junto, tem tudo pra dar certo. Mas é que a gente só sabe fazer dar errado!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Aceitar um fim é aceitar um novo começo. Continuar numa relação onde as pessoas não mais se relacionam faz tanto sentido quanto ir patinar porque está com fome. Você perde tempo, pessoas, vida. Você ganha arranhões que poderiam ter sido evitados, ganha mágoas de alguém que poderia ter sido sempre especial e só. Ninguém disse que iria ser fácil, ninguém disse que não iria doer. O costume grita e você pensa que é o amor ainda vivo em algum canto. Grande engano, grande perigo. Até que o costume mude de figura, tudo é vazio, lembrança, saudade, tudo é ele. Mesmo depois do fim, mesmo sem amor. É o velho vício de mexer na ferida, sentir fisgada só pra não ficar sem sentir nada. E você ouve muitas fórmulas pra fazer tudo isso passar mais rápido, muito atalho tentando driblar o tempo. Não vou dizer que nenhum funciona, assim como não digo que algum funcione a longo prazo ou definitivamente. Não importa quantos corpos você tenha no verão, no inverno você sente falta da história, da alma, das manias. Vai ser ele por um bom tempo o dono das saudades bobas, das carências mais fortes, do carinho. E não tem fórmula mágica pra isso. Agora, se acabou, com certeza teve um bom motivo, já deixou de ser bonito como nas lembranças preferidas, por mais difícil que seja lembrar dos fatos por esse ângulo. E pro costume tomar uma nova forma, você tem que usar novos moldes, sem recaídas, sem se fechar pro mundo. Você vai tentar substituir ele por outro, assim, como quem muda de manteiga no café da manhã. E pode dar muito certo por uns meses, depois o novo cara é só mais um anexo no arquivo de decepções e a saudade, de algum modo estranho, nem é do cara novo. Tantas promessas de tudo ser diferente e no fim tudo sempre tão igual. E o vazio só aumenta, uma bola de neve. Até o dia que você acordar de manhã, se olhar no espelho e entender que ali tem alguém inteiro e com tudo que você precisa pra ser feliz. E esse dia, anota aí, vale mais que anos. Não se cura um amor com um novo amor. Se cura com amor-próprio.
Marcella Fernanda
Tem sempre aquela pessoa, uma só, que tem tipo um passe-livre, uma carta branca na sua vida. Que vai ir, voltar, ir de novo e nunca vai parar de ser o que é pra você. Alguém pelo qual você nunca vai conseguir deixar de ter sentimentos. Todo mundo tem essa pessoa.
"Não sou de correr atrás de ninguém, tenho o orgulho entalado na garganta. Minha paciência se esgota com facilidade. Pra mim é “oito ou oitenta”, não existe meio termo. Cheguei no limite em que não necessito de tantas coisas. Joguei fora todo acumulo, seja lá de sentimentos ou de cartas velhas espalhadas pela casa. Cansei de ver gente colecionando corações e levando junto o meu. Não, isso não é uma indireta, até por que não tenho medo de falar nada. Sabe o que me aconteceu? Peguei uma caneta e giz de cera, comprei uma cartolina, coloquei na parede de frente pra minha cama e escrevi: Toma vergonha na cara menina, levanta essa cabeça e vai viver!"