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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Viver, Errar, Acerter...



Qual sua idade? 10? 15? 20? 30? 40 ou mais? Quantas vezes você já errou? Quantas vezes magoou e foi magoado? Quantas vezes já caiu jurando nunca mais se levantar e já se levantou falando que nunca mais iria cair? Quantas vezes disse que aprendeu e não erraria mais?
Não importa. A vida consiste em errar, e o ser humano pode aprender com o erro, mas ele volta a fazê-lo. É engraçado até, porque você se fode o tempo inteiro e o máximo que você faz é descobrir caminhos mais aprimorados para fazer besteira. É a vida. Uma hora você sabe, diz que repetir aquilo é insanidade. Duas horas depois você esquece, se entrega ao erro de uma maneira mais intensa que antes (e segredo: você é o único que não percebe isso!).
Inúmeras vezes falta coragem e insanidade para nos permitirmos sentir de novo, expor nossa ferida ao líquido, sem saber se é água benta ou vinagre.
E é por isso que vemos mais pessoas se entregando ao erro com medo de errar. As pessoas morrem emocionalmente, se tornam tolas e cortadas. Mas se elas se levantam e olham adiante, se tornam julgadas.
O que esquecemos é que no final estaremos todos fodidos, em todos sentidos da palavra. Ficamos quietos e seremos esmagados pelo peso da vontade, do que deveria ter sido feito e não foi. Falaremos, agiremos, seremos... e viveremos por um triz de toda conseqüência que houver.
Mas por que é tão difícil mandar esse medo para a puta que o pariu? Porque nos esquecemos que o maior de todos riscos nós já cometemos: o óvulo disse sim ao espermatozóide, e depois disso, o resto é pura conseqüência.
Então, meu bem, viva. Porque a vida é cheia de errinhos, e o maior de todos eles é não viver.

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