terça-feira, 3 de julho de 2012
Eu te amo às 5:30 quando toca o despertador pela primeira vez, às 5:45 quando toca pela segunda e às 6 em ponto quando me levanto de vez. Te amo enquanto troco de roupa e te amo também quando tomo café da manhã. Te amo todas as horas do dia que passo fora de casa e te amo quando volto e sento no sofá pra descansar um pouco. Daí tomo um banho, seco os cabelos e deito na cama. Deito só pra pensar na gente. Só pra pensar em você, e aí te amo mais ainda. O que é engraçado, porque eu consigo amar errado em todas as vezes. Consigo acreditar que você veio de um conto de fadas e que nunca vai me machucar… Consigo ser idiota o suficiente pra te mudar completamente de acordo com o meu gosto e as minhas vontades. E você não tá nem aí. Você nem sabe que eu gosto tanto de nós dois juntos. Não sabe nem que eu vivo num livro de romance onde você faz par comigo. Você não tem a mínima ideia de como eu faço questão de perder meu tempo me iludindo com a esperança de que nossa história de amor um dia vai acontecer, nem que eu tenha de continuar te amando durante cada segundinho da minha vida inteira. É que não é tão difícil, sabe? Me entregar a alguém que tá longe o suficiente pra não ser capaz de me partir o coração. Não é tão difícil fingir que tô vivendo num desses contos adolescentes de amor, porque a verdade é que o fim sempre dá certo nessas babaquices. E eu me sinto bem com essas babaquices, contanto que você esteja incluído em todas elas.”
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