“Lembra quando eu disse que iria parar de me importar? Eu menti. Cá estou, fungando e desejando que tal dor passe. Eu não imaginei que era tão difícil ignorar atitudes e palavras. Continuam a me machucar, e embora eu minta e diga que estou bem, existe algo aqui dentro de mim, que já não suporta mais. Cansei de fingir. Cansei de derramar as lágrimas no escuro. Quem sabe assim, me expondo e implorando por colo, as pessoas não comecem a se importar? Não é tão difícil. Só preciso de alguns abraços. Só isso… E de pessoas que não me abandonem. Pessoas que me coloquem como primeira e única opção. Faz tempo que eu não sei o que é ser prioridade na vida das pessoas… Assim mesmo, um ou outro ainda me ligam, mas o resto, a grande maioria, se esqueceu de fazer parte de minha vida. E o problema é que tais pessoas ainda são importantes pra mim. Eu ainda preciso delas. Eu preciso daqueles que um dia já me fizeram sorrir. Mas que agora já não se importam mais com os meus sorrisos. E muito menos com as minhas lágrimas… Devo ser facilmente esquecida mesmo. Deve ser que eu realmente não tenho importância. Deve ser mesmo….” (Cibele S.) 11
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