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sexta-feira, 26 de novembro de 2010


Se eu morrer antes de você, faça-me um favor: Chore quanto quiser, mas não brigue comigo. Se não quiser chorar, não chore; Se não conseguir chorar, não se preocupe; Se tiver vontade de rir, ria; Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão; Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me; Se me quiserem fazer uma santa, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santa, mas estava longe de ser a santa que me pintam; Se me quiserem fazer uma demónia, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demónia, mas que a vida inteira eu tentei ser boa e amiga… E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase: -“Foi minha amiga, acreditou em mim e sempre me quis por perto!” Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu. “Ser seu amigo, já é um pedaço dele…”

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