Eu perdoei, não uma ou duas, inúmeras vezes. Ninguém entendia essa minha compaixão ou ingenuidade, chame como quiser. Eu acreditava de verdade nas suas promessas, quem não erra? Pois bem, esse é o ponto. Todo mundo erra, mas todo mundo acerta também. O meio termo que faz com que os erros sejam superados, sejam amenizados, sejam aceitos. O problema era que você tinha um vício em me machucar, em faltar com promessas, em manchar o próprio nome. Parte culpa minha, é verdade, mas no mínimo, você deveria ter valorizado essas chances que lhe dei. E sabe, se não deu valor a maior prova de amor que existe, é porque não merece mais que eu me canse, que eu me descabele e que eu seja paciente em esperar alguma mudança sua. Já me conformei, pau que nasce torto nunca se endireita. Eu que achei que poderia endireitar o que não tem conserto.
Maria Carolina Araujo
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