Pode brigar comigo. Desligar o telefone na minha cara. Não me procurar durantes dias. E me fazer morrer de saudade em todos eles. Pode desmarcar ou não aparecer no nosso encontro. Não atender minhas ligações. Ignorar minhas mensagens. Pode reclamar se eu cobrar demais a tua atenção. Pode ficar chateado se eu sentir algum ciúme bobo de alguma das tuas amigas. Reclamar das minhas manias. Da minha risada alta. Do meu grude. Da minha insistência. Pode dizer que não me quer mais. Que quer espaço. Que tá cansado. Que passou pela tua cabeça desistir. Pode me mandar embora. Ou ir embora. Mas, volta? Volta sempre. Desmente o que me disse nos momentos de raiva. Diz que nunca desistiria de nós. Ou que por mais que você tente, não consegue. Porque sabe que sou eu o teu amor. Volta. Volta de surpresa, quando eu menos esperar. Volta naquela mensagem de madrugada que eu só vou ler pela manhã. Volta naquela ligação durante a noite, enquanto eu penso em você, sentindo sua falta. Volta. Da forma que você quiser. Fica longe por algum tempo se precisar. Mas depois, vem para perto. E fica sempre.
Plenitude.
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