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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Acordei com um pensamento que ficou martelando minha cabeça durante horas o meu dia no sábado. Pensei na noite anterior e no quanto as coisas aconteceram de um jeito pra ninguém botar defeito. Era o encontro perfeito, eu estava me sentindo uma menina de novo, com aquele friozinho na barriga. Preocupação em como agir, o que falar, e principalmente, em curtir o momento. Não conseguia entender porque “deixei”, se é que deixei as coisas darem errado, quando tinha tudo pra dar tão certo. Na verdade, nem sei dizer o que aconteceu. Seria o encontro certo na hora errada? Ou o momento errado na hora certa? Não sei. Poderia ter sido certo por milhares de motivos, mas talvez, se não fosse interrompido ali no momento que foi, não existiria essa sensação de que tá faltando alguma coisa. Encontro digno de querer se repetir. Existem pecados que acho pecado pecar uma vez só, e você era um deles. Sem dúvidas. Sabe esses encontros que você conta pra amiga e brilha os olhos? Finalmente alguém que viesse e chegasse pra surpreender, e de fato, conseguiu. Aprovado com louvor em todas as escolhas e atitudes. Não consegui achar defeito. Papo leve, sorriso no rosto, com direito a trilha sonora. Não sei se vai existir terceira vez, e sinceramente, não me importo. O que tive me bastou e me deixou algo único, a sensação de ter conhecido alguém especial. Confesso que não foi o primeiro, nem vai ser o último, mas acredito que não exista nada melhor na vida do que me deparar com pessoas e momentos assim. Se o dia não terminou da melhor maneira ou se não terminou, deixo essa questão pro tempo resolver. E se me disserem que é tarde demais, não me importo. Combinamos assim, se for tarde demais, a gente aproveita a madrugada.


Carolline Vieira

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