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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Um pouco fria, desligada, sozinha, desastrada. Andava bagunçada, invisível, sempre desacompanhada. Ela passava despercebida em meio a tantos, e ninguém nunca parou para reparar quanto estava preso em si. Colocava um sorriso no rosto logo ao amanhecer, agia como se tudo estivesse normal. Mas ali naquela garota haviam cicatrizes, e doíam todos os dias mais. Não podiam enxergar, ela não deixava que notassem isso; E talvez, nem quisessem ver como a mesma estava mal. Às vezes, todo tempo, chegava a parecer que ela vivia em outro mundo. Sempre tão quieta, na sua, calada, não fazia história. Queria um espaço pra si, porém nunca conseguia se refugiar da tristeza escondida em seus olhos

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