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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Eu perdoei, não uma ou duas, inúmeras vezes. Ninguém entendia essa minha compaixão ou ingenuidade, chame como quiser. Eu acreditava de verdade nas suas promessas, quem não erra? Pois bem, esse é o ponto. Todo mundo erra, mas todo mundo acerta também. O meio termo que faz com que os erros sejam superados, sejam amenizados, sejam aceitos. O problema era que você tinha um vício em me machucar, em faltar com promessas, em manchar o próprio nome. Parte culpa minha, é verdade, mas no mínimo, você deveria ter valorizado essas chances que lhe dei. E sabe, se não deu valor a maior prova de amor que existe, é porque não merece mais que eu me canse, que eu me descabele e que eu seja paciente em esperar alguma mudança sua. Já me conformei, pau que nasce torto nunca se endireita. Eu que achei que poderia endireitar o que não tem conserto.

Maria Carolina Araujo

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