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terça-feira, 2 de outubro de 2012

“Me abraça… só faz isso quando me ver, me abraça e esquece que um dia esses quilômetros impediram de nos tocarmos. Quando me ver, me abraça forte, fecha os olhos e chora, molha minha blusa de lágrimas e me aperta bem perto do seu corpo, não fala nada. Aconchega sua cabeça no meu ombro, não abra os olhos ainda. Agora se lembra de quantas vezes eu chorei por tristeza de não te ter por perto, olha só, agora eu choro por ter você nos meus braços. Lembra dos meus sorrisos, agora vê que nem os meus sorrisos consegue descrever minha alegria, mas não abra os olhos ainda. Aperta mais forte… Lembra de quando eu dizia que te esperaria? Agora a gente tá aqui. Não me larga, não abra os olhos. Mexe no meu cabelo do jeito que você mexia comigo quando ligávamos a web. Chora meu anjo, chora, pois estamos aqui agora, nos abraçando, sentindo o cheiro um do outro. Por fim, se afasta mas não desencosta, abre os olhos e só me escute: Eu estou aqui, sempre estive!”

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