Ele tava parado no canto rindo de alguma coisa boba que ouviu alguém dizer. Foi assim que eu tive minha primeira parada cardíaca por causa dele. Ele não fazia o tipo perfeito, galã de novela. Longe disso. Mas de longe era o tipo certo pra mim. E eu fiquei certa disso desde o início. Era ele, tinha que ser. E foi. O primeiro grande amor, depois de alguns – muitos – fracassados. Cravei o ‘que seja eterno enquanto dure, e que dure para sempre’ no peito, colei minha mão com a dele e me joguei. E vou te falar, é tão mais fácil pular quando tem alguém segurando a sua mão. E ele segurava. Mesmo nas minhas crises de desistência, mesmo quando eu puxava a minha pra largar a dele, ele me puxava de volta. Nunca soltou. Já perdi as contas de quantas vezes disse pra ele ir embora. Nunca foi. E nunca deixou eu ir. Não era perfeito, mas era feito pra mim. Se encaixava nas minhas qualidades, se adequava aos meus defeitos. O tipo certo, de cara certo, pra uma garota tão errada como eu.
Teca Florencio.
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