segunda-feira, 16 de abril de 2012
Eu sou assim mesmo, toda errada, toda do avesso, toda do contra. Sou a conta que você nunca conseguirá resolver, a pergunta da qual você quebra a cabeça pra responder e nunca encontra uma resposta. Sou o seu inverno ensolarado, seu verão chuvoso. Sou seu frio, seu calor. Sou seu arco iris, seu preto e branco. Sou doce, sou amarga. Sou fria, sou quente. Sou triste, sou feliz. As vezes estou de bom humor, e logo em seguida viro a pessoa mais estressada de todo o mundo. Sorrio e em seguida choro. Digo que não amo uma pessoa enquanto meu coração está gritando pelo seu nome. Mas não digo que amo quando não sinto nada pela pessoa, essa é uma grande qualidade que tenho. Mas tenho um grande defeito, acreditar em qualquer um “eu te amo” em qualquer um “vai ser eterno”. E isso acaba comigo, com meu coração. Acho que essa bagunça feita de erros e dúvidas que sou, foi causada por tanta decepção, por tanto sofrimento. Ou deve ser por falta de alguém que me decifre sem usar um manual de instruções.
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