Meu nome é Giuliana, tenho 16 anos. Desde os 6 meus pais são separados. Sempre achei que pai e mãe eram um exemplo fiel de amor, até conhecer os meus. Eles só se casaram porque eu ia nascer e dia desses, eu percebi que eu nunca vi nenhum beijo dos dois. Sabe aquela cara de nojo que as crianças fazem por não entenderem o que seus pais estavam fazendo quando se beijavam? Eu nunca tive essa cara. Mas eu sempre acreditei no amor. Mesmo que meu pai e minha mãe não fossem amor, eu sabia que o amor existia. Eu cresci e depois de um tempo eu senti um aperto no coração a cada vez que eu via a minha amiga segurar a mão do meu menino. Eu era pequena e descobri daquela forma, o que não era ter um gostar recíproco. Os anos se passaram, eu conheci a internet, o fake, conheci gente distante e o amor. O amor que me dilacerou, me fez chorar. Que me encheu de sonhos e os apagou na manhã seguinte. Conheci a despedida. Conheci a perda. E a definição da perda como algo irreversível.
E eu, Giuliana, sei que mesmo com o coração despedaçado, ele se regenera. Mesmo sabendo o quanto a distância dói, sei que se a história fosse fácil, não teria o mesmo valor. Mesmo que a perda ainda me parta aqui dentro, sei que as memórias boas ficam. Me fazem o que sou. Humana, amante e apaixonada.
E eu, Rodrigo, mesmo desacreditando em boa parte no amor, acredito que ele exista. Mesmo todo machucado, eu sei que ela é meu remédio. Mesmo que eu me sinta vazio sem ela, eu sei que vou a ter ainda. E tudo isso me faz o que eu sou. Sonhador, lutador e apaixonado.
Não importa o tempo, a idade e a quantos quilômetros de distância a pessoa está longe de você. Só há uma certeza, todos nós estamos destinados ao amor.
Rodrigo (DGB) & Giu K. (23:23)
Nenhum comentário:
Postar um comentário