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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ô, menina, não desiste não. Você vai fazer sua história, vai sim. Você vai conhecer o cara que vai entender cada detalhe teu e vai te fazer se pegar sorrindo mesmo sem saber. Vai conhecer aquele cara que faz careta pro espelho quando escovam os dentes juntos, que canta a música de vocês quando toma banho, que te dá um beijo na testa quando vai trabalhar e que te busca na faculdade. Vai conhecer aquele cara que vai parar no meio da chuva, fechar o guarda-chuva e te beijar, que vai chegar com você nos braços em casa, rindo igual um idiota e que é um desastre na cozinha. Aquele cara que veste teus sutiãs e fica fazendo gracinha, que discute contigo e não vai lá falar nem ferrando. Vai conhecer aquele cara que te descabela, que tira teu fôlego e te deixa bamba. Que fica te fazendo ciúmes só porque você fica linda quando brava. Aquele cara que gosta do jeito que você fala, do jeito que anda e do jeito que faz as coisas. Aquele cara na medida certa. Aquele Cara, com c maiúsculo mesmo. Ah, mas você também vai conhecer aquele cara que não te dá a mínima, aquele cara que te deu um fora, aquele cara que te traiu. Aquele cara que era carinhoso e depois te trocou, aquele outro sério e chato, aquele romântico e grudento. Aquele cara que as vezes te faz rir, mas quando faz chorar é pra uma noite inteira. Aquele cara que você sempre achou que ia dar certo, mas não deu. E todos esses caras vão servir só pra te ensinar e pra te ajudar a terminar sua história. Afinal, as coisas mais bonitas são as mais tristes, e as pessoas mais bonitas são as felizes. E nessa história — na sua história —, é você quem decide se termina triste, ou linda. Porque você é incrível, menina. Você é incrível.

Pedro Rocha
Ei, meu anjinho sem asas… Desligue-se um pouco do mundo, e viaje comigo? Prometo ser rapidinha. Imagina nós dois na mesma casa, sobre a mesma cama, de baixo do mesmo edredom. Imagina nós dois na nossa bagunça, sem ninguém para nos mandar arrumar. Ou reclamar em nosso ouvido. Você com sua mania de deixar suas roupas pelo quarto, e eu deixando minhas roupas íntimas jogadas no banheiro. Imagina nós dois na cozinha, e você me ensinando a fazer a comida do jeito que você gosta. E depois simplesmente ficarmos feito duas crianças, jogando farinha um no outro. Imagina nós dois, no mesmo sofá. Você com sua cabeça em meu colo, assistindo ao meu filme preferido. E eu boba por vê-lo prestar atenção, acabarei nem olhando mais para a televisão. Apenas querei ver sua reação, quando chegar a minha parte preferida. Imagina nós dois, em um domingo, sem fazer nada. Ficarmos a tarde inteira no sofá, debaixo de um lençol, eu lhe fazendo cafuné, até você pegar no sono. Imagina nós dois brincando de pique-pega pela casa, quando eu acabar de lhe fazer cócegas. Imagina nós dois tomando sorvete, e eu passando em seu rosto, só para me divertir. E ouvir você dizendo que irá se vingar. E rir por conta disso. Imagina nós dois conhecendo um a família do outro. E ficando vermelhos, feito dois tomates maduros, pois esperamos tanto por esse momento… Imagina nós dois tomando café da manhã-eu sei que você não gosta, muito menos eu-, almoçando e jantando juntos… Imagina nós dois em nossa cama, em plena madrugada, acordados, e você tocando nossa musica no violão. Enquanto eu estarei com um sorriso bem bobo no rosto, com lágrimas nos olhos, e com o coração acelerado. Saberei apenas me perguntar se tudo é realmente verdade. Imagina nós dois em nossas férias, viajando por aí, pelo mundo, para qualquer lugar que seja… Não me importo, poderei ir do céu ao inferno, se você estiver ao meu lado. Imagina, vai… Tenho tantas coisas que quero fazer para você, tantas coisas para lhe demonstrar o quanto te preciso, e o quanto lhe amo. Tenho tantos planos, tantos sonhos, ao seu lado, meu amor… E eu prometo, prometo o que você quiser, que eu darei de tudo, para o fazer a pessoa mais feliz do Universo. Eu tentarei. Pois minha felicidade, virá sempre depois da sua.

Bruna Prado.
Mas aí eu te disse “eu sou tipo uma rosa, de longe sou boa, mas se encostar em mim, eu espeto.” E foi assim que simplesmente, nós terminamos. Eu sempre digo que não presto, que não faço coisas boas pra ninguém, não tenho o intuito de ajudar o próximo, sou uma pessoa ruim, egoísta, nunca escondi isso pra ninguém. Mas com você era diferente, não sei, mas eu nunca conseguia tratar-te mal.

Eu estava imaginando o dia em que eu fiquei com você pela porra da primeira vez. Tinha um sentimento bom, nós tomamos banho juntos e você passou shampoo no meu cabelo, depois eu fiz a sua barba, nós dois ficamos rindo por horas, depois disso, fizemos amor. Eu te amei tanto ao ponto de arranhar sua costas e deixá-lo com marcas roxas em todo o corpo. Ah, foi tão bom que até me dói.

Eu queria saber o que tenho no estômago, porque toda vez que penso em você, sinto umas coisas estranhas, como se tivesse várias borboletas, batendo suas asas para tentarem se livrarem de lá. Eu juro que não entendo que sensação é essa. Pode ser amor ou apenas saudade.
Lembra aquele dia que nós estávamos enchendo a cara na vodka para fazer um sexo fora do normal e rimos tanto na hora “H” que um vizinho veio ver o que estava acontecendo e quando nós vimos ele com aquele pijama listrado vermelho/branco, nós caímos no chão de tanto rir? Aquele foi uma das melhores noites da minha vida. Naquele dia eu soube que você era a metade que me faltava.
Lembra também quando você foi conhecer meus pais e quando comeu a sobremesa, mesmo tendo alergia a amendoim? A reação alérgica era que você espirrava toda hora. Você parecia um doido espirrando e mesmo assim continuou comendo a sobremesa. Naquele dia eu soube o quanto você me amava e não queria desapontar minha família.

Foram tantas coisas que tivemos, mas sempre soube, sempre, que você não me merecia, que você era bom demais pra mim. Te peço que não fique deprimido, apenas comemore por me perder. Vai rir, se divertir. Pois a puta da vida já está rindo de todos nós. Eu sei que você é doido, doidinho da Silva em me amar. Eu sou um problema intenso e não quero que você se espete.

Acordei com ressaca de você.  Ana Lua

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

“Ninguém sofre por amor. Sofremos pela indiferença, pela falta de afeto, pelo carinho que se perdeu no tempo, pela música romântica que não toca mais o coração, pelas mãos que não se entrelaçam mais. O amor não é ruim, a falta dele sim. E eu sei o que é sofrer pela falta dele, meu bem. Tudo é tão difícil de entender, os motivos que levam a gente desistir nem sempre são bons, e isso dói, e como dói. A lágrima que cai devido a falta do amor machuca mais do que qualquer outra lágrima, e não há como curar um coração que se quebrou. Dizem que o tempo ajuda, e passa rápido. Só esquecem de dizer que o amor só vem com passagem de ida, não tem data prevista para a volta, e o sentimento continua ali, matando o resto de você que ainda resta.”

— Junior Lima.
“Era bom ter pra onde ir quando as coisas ficavam pretas. Me lembrei de outros tempos, quando as coisas ficavam pretas e eu não tinha pra onde ir. Talvez até tenha sido bom pra mim. Mas já passou. Agora não queria saber do que eu estava sentindo; queria parar de me sentir mal quando as coisas davam errado. Como ficar bem de novo?” 

— Charles Bukowski.
"Eu tinha tudo pra ser feliz com ele, mas não fui, não fomos. A vida parece que nunca é, sempre é esse quase, esse talvez, esse mais ou menos. Insistimos em plantar nossa felicidade em terreno sem vida, onde não floresce nada. Sabemos exatamente onde o calo dói e ainda assim colocamos o sapato mais apertado, só porque ele é bonitinho. Não dá, o errado nunca vai ser certo. Não adianta insistir no erro, não adianta esperar aquilo que não volta mais."

Carol Alves.
“Ainda não contei de você a ninguém. Acho meio arriscado ou, quem sabe, mera superstição. Eu sei que as pessoas vão me pedir cuidado. Assim me guiei por uma vida toda e foi exatamente isso que hoje me faz uma pessoa contando uma história de amor sem nunca ter protagonizado uma. De um jeito ou de outro, sempre soube que pegar leve era uma forma de me manter todas as minhas metades comigo mesma, até então sem saber pra quê servia isso. Só pude ver o tamanho do erro no seu sofá-cama, no meio de um beijo estranho. Você engolindo minhas lágrimas bobas, lambendo minhas bochechas nos créditos de “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, que, aliás, a única coisa que entendi do filme é que o amor é uma coisa bem complicada. Você tentou me explicar por partes, e eu me senti menos burra e ridícula, embora com os olhos ainda aguados. Pega no meu queixo e diz que não sou só eu que sinto medo aqui. Faça alguma coisa ruim, qualquer coisa que me impeça imediatamente de sentir esse amor absurdo por você. Estou nas suas mãos e isso não é uma metáfora. Porque eu já não sei mais nada. Parece que sou mesmo seu foco de vida, mas também pode ser que você ande apenas distraído do resto do mundo. Ou, vai que você tá mesmo certo, as coisas são assim mesmo, o amor invade pela boca enquanto a gente se olha e fica rindo.”

— Gabito Nunes