“Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo. Eu acordei com medo, e procurei no escuro alguém com o seu carinho, e lembrei de um tempo. Porque o passado, me traz uma lembrança do tempo que eu era criança. E o medo era motivo de choro, desculpa pra um abraço ou um consolo. Hoje eu acordei com medo mas não chorei, nem reclamei abrigo. Do escuro, eu via o infinito, sem presente, passado ou futuro. Senti um abraço forte, já não era medo, era uma coisa sua que ficou em mim. De repente, a gente vê que perdeu, ou está perdendo alguma coisa. Morna e ingênua que vai ficando no caminho que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado, pela beleza do que aconteceu há minutos atrás.”
— Cazuza.
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