No quarto dela tinha um mundo: suas fotos, suas roupas, desenhos, gostos, sonhos, tudo alí escancarado pra qualquer um ver, tudo que tinha, poucos metros quadrados respondiam um milhão e meio de perguntas. Abriu a porta, jogou a bolsa no canto, livrou-se dos sapatos, deitou na cama, sorriu, era a vida dela, feliz, linda, não doía, a consciência limpa e o coração batendo.
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