Então ela chorou. Todos compreenderam seu choro, e não perguntaram nada,
nem tentaram consolá-la. Os traços de seu rosto pareciam desfazer-se
com as lágrimas. Mas os ombros não tremiam, e não havia nenhuma
contração em sua boca, nenhum som em sua garganta. Sem revolta, ela
aceitava. E chorava pela perdição de aceitar o que não pode ser
modificado."
— Caio Fernando Abreu
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