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quarta-feira, 25 de julho de 2012


Eu te amo. E amo cada pequeno pedaço seu. Cada fio de cabelo que não pára quieto. A sua voz, esteja ela gritando ou sussurrando, cada erro e falha sua. Amo o cheiro que a sua pele exala, o modo como os seus cílios se mexem quando seus olhos se fecham, a maneira como o seu maxilar se comporta quando fala, todos os seus dentes à mostra num grande sorriso. Eu te amo, e me desculpe, amo o seu mau-humor. Seu bom-humor, seu jeito, sua falta de jeito, a forma como você anda, o formato das suas mãos, a sua boca, que quase sempre arranca-me suspiros, os seus olhos. Seu bendito par de olhos, misteriosos e castanhos. E amo mesmo. Amo de tal forma que meu peito estufa e o coração fica assim, gorducho, cheio. E estranho seria se eu não amasse, sabe? Cada molécula, cada tecido que reveste seu corpo, cada roupa feia, seu mau gosto pra filme, sua mania de mexer nos cabelos, sua manha de cafuné, seu hálito fresco. As curvas das suas costas, as espinhas que às vezes te visita, o seu perfume doce, seus dentes tortos, teus defeitos - todos eles. Eu te amo, se é que pode-se chamar de amor, porque, pra mim, esse sentimento é tão imenso que nem explicação, classificação ou sei lá o que ele tem ainda. Eu amo sua presença espaçosa, que se esparrama em mim e toma a maior porção de espaço. Amo-te mesmo. Do dedão do pé até o ultimo fio de cabelo. A maneira como tu cativa-me. A maneira como faz, sem esforço algum, eu apaixonar-me por ti todos os dias. Eu te amo, e amo mesmo, com tudo o que tenho e com tudo o que não tenho também. Amo, do meu jeito torto, do meu jeito meio errado, mas amo. Amo e entrego-me como se fosse tudo um nó apertado que nunca vai se desfazer. Como se fosse o segredo que eu deveria guardar, manter e cuidar. Eu te amo, e não preciso que me falem o que é amar para que eu saiba que é amor.
— Eu te amo e amo cada centímetro seu. (sixtyhell)

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