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segunda-feira, 5 de novembro de 2012


"Eu poderia achar qualquer outro sorriso mais bonito e escolhê-lo como meu preferido. Poderia encontrar outro par de olhos que me conhecesse tão bem e enxergasse em mim muito além daquilo que pode ser visto. Eu poderia até preferir estar entre braços mais fortes, mas eles não me dariam tanta segurança quanto os teus. Eu poderia me deixar totalmente para depois, e me preocupar com o bem estar de qualquer outra pessoa. Eu poderia querer ser cada vez melhor e mais inteira, e despertar em alguém os mesmos sentimentos e vontades que você me desperta. Sentimento de querer bem. Vontade de ser “para sempre”. Eu poderia, meu bem. Quem disse que não? Mas sei que não encontraria, sei que nenhuma outra pessoa ocuparia o teu lugar. Sei que os meus dedos não encaixariam melhor em outros, ou fariam carinhos tão suaves em outra nuca ou cafunés em outra cabeça que não fosse a tua. Sei que a minha boca não sussurraria palavras ao pé do ouvido, nem aceitaria provocar arrepios no corpo de um outro alguém. Sei que ninguém mais entenderia os meus silêncios, nem enxergaria o melhor que há em mim, como você. Sei que nenhuma outra mania, como a que você tem de falar “huuum” em um tom irônico, se tornaria minha em tão pouco tempo. Ou como você se torna monossilábico e risonho quando está com sono. Sei que os meus sonhos não teriam o mesmo encantamento se o cara com quem eu imagino uma vida e planejo um futuro fosse outro, e não você. Sei que o meu coração não se aqueceria em outros braços, nem dobraria o tamanho para aconchegar outro alguém ou outro amor. É você, meu amor. É só você. Não teimo, não nego, não luto mais contra isso. É você em todos os cantos e partes de mim. É você. Para sempre."
— Plenitude.

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