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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

No fundo, no fundo, eu gosto de romances. Daqueles bem frios, só feito de olhares, de sorrisos, que são meio sem sentido, quase como um vai e vem, um vento forte, porém que não derruba. Daqueles mais quentes, de corpo e alma, de alma e corpo, feitos de respiração corrida e esforçada, feitos da fadiga de dois corpos unidos como um só. Romances que não existem, romances que não foram criados ainda. Mas só ainda … Gosto de bobagens, maçã-do-amor, gosto da ilusão, de tirar os pés do chão. Gosto do ciclo de amar. Gosto desse clichê que faz sofrer no final. Adoro essa dedicação total que os amantes cedem, as provas de amor, uma mais bela que a outra. Gosto das flores rosadas e cheirosas, as alianças pratas e douradas, alianças as quais representam a união, representam uma eternidade que nunca existirá. Adoro essa hipocrisia toda que o amor é. Adoro como as pessoas mal sabem explicar esses casais românticos em excesso, dizem que são sem nexo, que não fazem sentido, mas quando amam, agem da mesma forma. Amo amar, amo ser amada, amo não saber se é amor de verdade, porém achar que sim, sem ter certeza.

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