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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Na hora de cantar todos enchem os peitos nas boates, bares,levanta os braços, sorri e dispara:” Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..” No entanto passado o efeito do uísque com energéticos, dos beijos descompromissados, os adeptos da geração ‘tribalhistas’ se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam da solidão ou da ausência de interesse,descado ou rejeição. A maioria não quer ser de ninguém mais quer que alguém seja seu.Não dá, infelizmente não dá pra ficar apenas com a cereja do bolo, beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele existe ingredientes que vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no outro dia. não saber se estar namorando com a pessoa mesmo estando somente com ela a um mês, não se importar se o outro estiver beijando outra e etc etc etc.. Desconhece a delicia de assistir um filme de baixo das cobertas em um dia chuvoso, o prazer de dormir abraçado, as trocas e carinho,cumplicidade e amor. Namorar é algo que vai muito além de cobranças, é cuidar do outro e ser cuidado por ele.É telefonar só para dizer bom dia, é ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas. É ter alguém para fazer e receber cafuné.Um colo para chorar, alguém para enxugar as lágrimas..enfim, é ter alguém para amar.. Somos livres para optarmos, e ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém . É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento!

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